Categoria: Vida Cristã
Utilize a fé para o hoje e o ontem, nunca para o amanhã

A Fé é para hoje

Como ter fé? Como devo praticar minha fé? Devo crer que já recebi ou que somente receberei no futuro? Qual a relação da fie com a esperança? Esperemos que o texto a seguir seja de algum valor a todos filhos e filhas de Deus. Como devo aplicar o tempo da minha fé em Deus? Levítico 25 nos traz boa luz, dentre as quais nos ensina o princípio da fé, vejamos: “Fala os filhos de Israel, e dize-lhes: Quando entrardes na terra que Eu vos dou, a terra guardará repouso para yhvh” [v. 2 – Bíblia Textual – btx]. O itálico é meu; na Septuaginta a conjugação do verbo está no presente do indicativo da primeira pessoa, assim como na btx; importante frisarmos que na língua grega o termo não nos orienta para algo estático; no grego fica muito mais correto dizer  “eu vos [estou] dando”, antes de “eu vos dou”. Afirmo isso por que esse evento que faz yhwh dá uma ordem futura quanto a deixar a terra descancar guardando seu próprio sábado, mas também que a herança da terra dada aos israelistas não está sendo narrada no futuro, embora, esteja no presente passa muito mais a ideia de passado do que de futuro (eu vos dou e não eu vos darei), para Deus a terra já era dos israelitas ainda que eles não estivessem habitando nela; nos lembra a passage de Marcos 11 nos ensina o perfil da fé: “Portanto, vos afirmo: Tudo quanto em oração pedirdes, tenhais fé que já o recebestes, e assim vos sucederá.” [Marcos 11.24 — King James Atualizada]. Jesus em Marcos diz: “…assim vos sucederá“, mas antes Ele fala: “já recebestes” o assim vos sucederá é o “sábado” da terra e o já recebeste é a “terra“. Um fala de um bem recebido o outro de um descanso; acha mesmo que não há lição espiritual nisso? Certamente há.   Deus deu a terra, não dará, em Marcos o Senhor nos ensina ter fé na oração, portanto nos ensina que além de pedir temos que crer que já recebemos, note a passagem mais clássica que até mesmo os incrédulos conhecem: O Pão nosso de cada dia é para o Hoje e não para o Amanhã “O pão nosso de cada dia dá-nos hoje.” [Mateus 6.11 — King James 1611]. Note que Jesus, nos dizia que o pão estava sendo dado “hoje”, ainda que esteja no imperativo o modo grego tem muito mais ligação com o fato do que com a ordem, lembrando que o aspecto verbal do verbo está no aoristo, onde alguns interpretes compreende como o pretérito do português, mas a questão neste caso está no conceito aspectual não temporal, assim seria a forma de ver que de tudo estava resolvido, concluído. Como isso é precioso! Todos nós sabemos que no momento que ele fez essa oração não brotou pão em nenhum lugar ali, mas ao dizer que o pão seria dado hoje, mesmo sem o ver, era a mais profunda veracidade. Isso era fé, algo que vai além da visão. Mais tarde o Senhor multiplica os pães, ele não pede pão na hora de multiplicar, a Bíblia diz que ele apenas dá graças. Como é maravilhoso perceber que ele somente dá graças, pois a oração do pão ele já tinha feito afirmando que o Pai dava o pão naquele “hoje” da fé, isso é uma tremenda lição de fé. Ele não disse nos dará pão, disse dá-nos pão no hoje. Esse vácuo chamado “hoje” é a dimensão da invocação daquilo que se tem fé, você até mesmo pode experimentar no “hoje” o objeto da fé, mas ele vai se manifestar literalmente ou — melhor dizendo — no ambiente do amanhã (vos sucederá). O “já recebestes” vem antes do “vos sucederá”, assim como a terra que vos tenho dado vem antes dela descansar 1 no sábado. O vos sucederá é o descanso do desfrute da fé, se há fé deve haver esse descanso. O que quero dizer que os israelitas já tinham a terra em uma experiência espiritual [da qual se encontra escondida toda veracidade]  o “hoje”, seria empossada no hoje e desfrutada no amanhã, por isso que Deus diz para guardar o sábado da Terra no futuro (guardará), mas diz que a terra é dada no presente. Como Deus é tremendo em nos ensinar seus modos. Isso é fé. Se sua fé firma-se em apenas conjugar pedidos futuristas jamais terá operado de fato nela, o “pão nosso não nos será dado amanhã, mas hoje”; já experimentou trocar a palavra “pão” para algo que esteja orando com fé no Senhor?  Por exemplo, uma pessoa que você deseja que seja salva ou algo que você compreende ser de fato da vontade de Deus, diga o “o pão Pedro nosso de cada dia dá-nos hoje, salvo e arrependido dos seus pecados”; “(O pão) A Luciana transformada nos dá hoje”, “A Vida Vencedora nos dá hoje”, “A revelação da sua vontade nos dá hoje”; creia no hoje com essa declaração, apenas creia; fé é o hoje ou o passado (já recebestes) esperança é o futuro (descansará). No lado de Deus é o: “vos tenho dado” como em Levítico 25.2, ali é o lado de Deus atuando para a fé do seu povo, já em Marcos 11.24 e Mateus 6.11 é o lado do homem praticando a fé. Abreviações btx — Bíblia Textual 1ª Edição Português, Junho 2020, Bv Films Editora. Notas 1  O verbo descansar na Septuaginta lxx está morfologicamente vertido no tempo futuro, assim, descansará. Home Todos os Posts Espalhe o assunto! Compartilhe esse conteúdo nas suas redes sociais (: Que tal deixar seu comentário, gostaríamos muito de ler

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O Segredo de uma Vida Felizpor Hanna Whitall Smith Home Meditação A Tríade da Vitória Dificuldade com relação à consagração A principal tentação que sobrevém à alma nesse momento é a mesma que a assola ao longo de todo o caminho, a cada passo de seu progresso. Refiro-me aos nossos sentimentos. Não conseguimos acreditar que nos consagramos a Deus equanto não sentirmos que isso aconteceu. Como de costume, colocamos os sentimentos em primeiro lugar, a fé em segundo e por último os fatos. A Tríade da Vitória Entretanto a regra invariável de Deus é: consideração dos fatos, em segundo lugar, então, a fé e por último os sentimentos. Se procuarmos mudar essa ordem estaremos lutando com o inevitável. Portanto, a maneira de encarar essa tentação, no que diz respeito à consagração, é simplesmente juntar-nos a Deus e aceitar essa ordem estabelecida por ele, colocando a fé adiante dos sentimentos. Hannah Withall Smith Frases e Pensamentos Extraído do livro: “O Segredo de uma Vida Feliz“, publicado pela Editora Betânia um clássico que ajudou muitos servos e servas que tiveram o desejo profundo de querer agradar a Deus e ter uma vida vencedora. Facebook Twitter WhatsApp

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A Lei do Espírito e Vida Se pudéssemos perguntar às aves se [elas] tem medo da lei da gravidade, como responderiam? Elas diriam: ‘Nunca ouvimos falar de Newton, e nada sabemos a acerca da sua lei.’ ‘Voamos porque essa é a lei da nossa vida.’ Watchman Nee Nosso Comentário Watchman Nee em “A Vida Cristã Normal” um clássico da literatura cristã – nesta porção – está nos ensinando que uma lei nos rende aos seus efeitos, assim a gravidade nos empurra para baixo; ainda que lutemos contra ela, em algum momento ela vencerá, e o corpo que sobe deverá novamente cair.  Nee, ilustra isso para dizer que uma lei não pode ser vencida a não ser que haja uma outra lei, neste caso os pássaros voam livremente mesmo tendo que conviver com a gravidade, isto se dá porque eles a vencem não com uma energia acumulada que logo se esgotaria, mas com a vida. A vida do pássaro é voar assim como a do peixe é a água, os pássaros precisam voar isso faz parte da vida deles, desta forma eles não precisam estudar as leis de Newton e descobrir uma forma de suprimir seus efeitos; apenas tem que permitir a lei de suas vidas, que é voar. Semelhantemente, nesta parte do livro, ele está nos ensinando que somente a Lei do Espírito e Vida pode vencer a Lei do Pecado e da Morte, ainda que dedicamos alguma energia natural para enfrentarmos a Lei do Pecado ela naturalmente nos vencerá. Somente a Vida de Cristo pode vencê-la e ela foi dada a nós por Cristo assim como a naturalidade de voar sem medo da gravidade foi dada aos pássaros. Extraído do livro: “A Vida Cristã Normal”, publicado pela Editora Tesouro Aberto – 2018. O livro mais vendido de Watchman Nee em todo o mundo. Frases e Pensamentos

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Quando as Obras de Deus são manifestas Deus estabelece um plano para agir em um homem, sempre Suas obras serão concluídas apesar de toda limitação humana, aliás as limitações do homem é que darão provisão às Obras de Deus. Três Obras e um cego João 9 “E passando, viu um homem cego de nascença. E perguntaram-lhe seus discípulos, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que haja nascido cego? JESUS respondeu: Não pecou este nem seus pais, mas para que as obras de DEUS fossem manifestadas nele.” [João 9.1-3 – btx]. Há coisas maravilhosas nessa passagem que descortinam vários ensinos A primeira coisa que precisamos nos deparar no versículo 1 é que as doenças geradas pelos pecados não foram negadas pelo Senhor; entretanto o caso específico é para que houvesse a manifestação das obras de Deus. Também vemos Jesus, o Cristo, dizendo que eram obras, portanto não era somente uma obra; essas obras acontecem na vida daquele homem no capítulo 9 de João. Primeira Obra Já sabemos que Jesus tratou a palavra “obra” no plural e não no singular indicando, assim, que ao menos mais de uma obra seria feita. Quando toda essa historia é vislumbrada nos rendemos aos ajustes finos de Deus, ao seu arranjo soberano em lidar com pessoas, e quão belo são seus feitos. A primeira obra acontece, simplesmente, quando Jesus de Nazaré o cura. É importante frisarmos o tipo de enfermidade, ele era cego de nascença, mas note que o fato do substantivo nascença [funcionando como um adjetivo], (…) nunca se ouviu que alguém abrisse os olhos a um cego de nascença (v. 32 — tb), ser destacado indica que a doença que ele tinha era algo pertinente somente aos que nasciam, não era uma cegueira adquirida, e havia uma obviedade para que se notasse isso, embora no grego a palavra nascer funciona como um verbo passivo “nascido”, seu efeito é o mesmo, ele retrata uma causa, portanto, essa doença poderia indicar uma cegueira não somente pelo fato dela vir junto com o nascimento, mas que não pudesse haver outra forma dela ser adquirida; ao longo deste conteúdo o leitor poderá compreender o que de fato quero dizer. Mas, seguindo em frente, a primeira obra está anexada à cura do cego. Essa é a primeira obra, vejamos: “Estando eu no mundo, sou a luz do mundo. 6 Tendo assim falado, cuspiu no chão e, fazendo lodo com o cuspo, aplicou-o aos olhos do cego, 7 dizendo: Vai lavar-te no tanque de Siloé (que quer dizer, Enviado). Ele foi, lavou-se e voltou com vista.” [João 9.5–7 — tb]. Ao usar a expressão “aplicou-o” também traduzida por “untar” pode indicar uma área ausente que precisava de algum preenchimento naquela região, isso fica mais evidente no versículo 13 onde o cego diz: “inseriu lodo nos meus olhos” o verbo grego é diferente de untar das primeiras menções é importante frisar que untar aparece quando o cego ainda não via, mas depois ele reconhece que foi aplicado algo sobre, insistimos nesta saliência porque untar seria uma camada leve “algo posto sobre”, enquanto que aplicar “inserir dentro ou sobre”, uma região, já neste caso oferece-se a ideia de uma aplicação com maior quantidade ou mesmo de modelagem. Jesus ao terminar de aplicar o barro ordena o cego a se lavar no tanque de Siloé, uma jornada difícil para um cego que estaria a uma boa distância daquele tanque. Isso indica que o princípio mais relevante na vida de um filho de Deus é a obediência, se aquele homem julgasse a jornada muito penosa estaria cego para o resto da vida. “Ele foi, lavou-se e voltou com vista” — Esta foi a Primeira Obra. Segunda Obra Jesus não o cura à toa, o processo de cura acarreta múltiplos eventos, então, o Senhor sabia o que viria depois e fica calmamente esperando por todo este desfecho. “Levaram aos fariseus o que fora cego. 14 Ora, era sábado o dia em que Jesus fez lodo e lhe abriu os olhos. 15 Então, os fariseus, por sua vez, perguntaram-lhe como recebeu a vista. Ele respondeu: Aplicou lodo aos meus olhos, lavei-me e agora vejo.” [João 9.13-15 — tb]. Eis o grande problema, o sábado; Jesus cura no dia de sábado e os teólogos fariseus não estão preocupados com o grande sinal miraculoso, mas com a possível infração religiosa do Senhor. A Segunda Obra não tem mais vínculo miraculoso, não é um sinal sobrenatural embora o arranjo seja, não há mais necessidade de reaver o curso de natureza, agora o problema é religioso, havia a escola farisaica que havia determinado uma série de preceitos orais em relação ao sábado e além de criarem os preceitos os monitoravam para o cumprimento do povo judeu sob pena de exclusão da vivência e prática de cultos. Sim, my friends, se algo não estivesse de acordo com o monitoramento deles o risco de expulsão, dos locais de reunião e culto, era evidente; e uma das coisas proibidas por esse escola rabínica era de alguém confessar que Jesus era o Cristo (v.22). A conclusão farisaica era que, Jesus de Nazaré não poderia ser um homem de Deus porque não guardava o sábado: “Por isso, alguns dos fariseus diziam: Este homem não é de Deus, porque não guarda o sábado.” (v. 16 — tb). Os pais daquele que fora cego “Mas os judeus não acreditaram que ele tivesse sido cego e que tivesse recebido a vista, enquanto não chamaram os pais dele.” [João 9.18 — tb]. O milagre parece ter ido muito além da cura de um cego, pois Jesus havia curado vários outros cegos, mas nenhum deles haviam chamado a atenção dos judeus como este, talvez esta cura parecia ser algo muito surreal. Então, eles chamam os pais.  Voltemos ao início, Jesus diz aos discípulos que a doença não tinha origem no pecado nem dele, nem dos pais. Havia uma crença supersticiosa naquela época implantada pelo judaísmo de que alguém poderia pecar antes de nascer, pois como poderiam

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O Divórcio da Lei Quando a Lei moral se manifesta com sua irredutível perfeição não resta nada a fazer a não ser se desesperar e lamentar a miserabilidade humana em fazer o bem que ela exige. Quando lemos Romanos 6 entendemos duas coisas importantes fomos mortos em Cristo; isto é um fato histórico irrepreensível, ninguém pode negar isto sem macular a Palavra de Deus. [6.1; 6.3; 6.5; 6.8;]. Além desta experiência histórica de estar na própria morte de Cristo, há a experiência do sepultamento, tal serve como referencial da salvação esférica; salvação esférica não tem nada a ver com vida eterna vs. lago de fogo, ela é, na verdade, o livramento de uma ambiência; ser sepultado é a veracidade do batismo aplicada à experiência do cristão; o mundo ao contemplar o sepulcro sabe que ele perdeu aquela alma que jaz nele. Estar sepultado serve somente para quem já morreu, portanto, apenas o morrer em si, não tem a ver com descer as águas, e sim com a fé na obra de Jesus Cristo; na verdade o crer em Cristo é o que nos leva ao morrer em Cristo. Porém, agora temos que estar livres do mundo por mais que estejamos mortos em veracidade temos que salientar essa experiência tanto ao mundo quantos aos anjos decaídos e seus espíritos. Fazemos isso ao sermos sepultados pela água do batismo. Portanto, tanto o morrer quanto o ser sepultado para o pecado — e também para o mundo — são experiências de Romanos 6. Mas temos pela frente Romanos 7. Romanos 7 Paulo faz uma analogia muito forte para mostrar a terrível experiência de uma mulher diante de um marido. Ali Paulo quer tratar da relação do casamento para nos ensinar algo. Se a mulher está casada, ela está debaixo da Lei de subserviência do marido, isso não pelo marido, mas pelo casamento, pois sabemos que o cristão não pode tratar suas razões conjugais de qualquer maneira, senão pelo adultério ou morte de um dos cônjuges o casamento tem que ser mantido. O fato é que o marido do exemplo de Paulo em Romanos 7 não é um adúltero, tampouco um homem leviano, ele é, na verdade, um homem irrepreensível que faz exigências altas que demandariam um caráter impecável da mulher que está unida a ele, mas a mulher está desesperada porque não consegue atender as exigências daquele marido, ele é perfeito, justo e bom, mas sua exigências são excessivamente inatingíveis pela mulher, portanto ela se desespera não por ter uma mau marido, mas por que ele é implacável suas exigências são legítimas, mas ela é fraca. Esta situação coloca a mulher em desespero, essa é a tônica de Romanos 7. Portanto, my friends, estamos diante de uma desesperadora situação, esta mulher que representa nós, não consegue agradar o marido que é na verdade a Lei e toda a exigência da justiça daquilo que é certo diante de Deus. Esta mulher vive em tormentos, pois seu marido vive cobrando ela, reclamando de seu comportamento de sua vida frágil e fraca e de seus deslizes; ela não aguenta mais viver com ele. Mas Romanos 7 nos diz que há uma forma dela se livrar dele! Esperando que ele venha morrer, porque adulterar ele não vai, pois é muito irrepreensível. Contudo ela também descobre que não ficará livre dele porque morrer também ele não vai, aliás ele está muito vivo [Mateus 5.17-22]. Ela desespera de sua própria vida lastimável, mas é aí que algo libertador acontece. Paulo diz que a morte é a libertação deste casamento, mas não dele, e sim, dela. Se ela morrer para ele ela pode pertencer a outro e numa inversão lógica de uma ilógica a mulher morre para viver para outro marido. Romanos 6 morremos e somos sepultados para o Pecado; Romanos 7 morremos para a Lei; Romanos 6 eu morro para aquilo que é mau; Romanos 7 morro para aquilo que é bom. A Vida Cristã de vitória é uma experiência mortal tanto para que é mau quanto para o que é bom. O desespero vem quando chegamos a miserabilidade da mulher: “miserável homem que sou, quem me livrará do corpo desta morte”. O desespero toma conta e vem a desistência de si, de repente por mais improvável que seja, essa experiência causa vida! É desistir de tentar cumprir as exigências de Deus com nosso velho homem, facultando a ele liberdade para agir por nossa personalidade; esse processo de ação do velho homem faz com que o braço da carne atue no serviço cristão e chegamos à conclusão que cedo ou tarde isso é tentar cumprir as exigências do “marido irrepreensível”  das quais nunca conseguiremos. Aí ao tentar que ele morra, também descobriremos que passará o céu e a terra, mas nenhum iota dele vai desmoronar. Descobrimos por experiência dolorosa que ele nunca morrerá, mas que na verdade nós que morreremos. Desistir é abrir mão de tentar. Podemos compreender facilmente que temos que morrer para aquilo que é mau; mas temos dificuldades em compreender que temos que morrer para aquilo que é bom. Ter esperança em tentar fazer o bem por uma natureza que é caída e ausente de vida é o erro que os filhos de Deus cometem ao longo de toda vida, e só descobrem depois de muito quebrantamento quão infelizes foram em tentar praticar aquilo que nunca tiveram condições de fazer. Ao morrer para o Pecado e para Lei, descubro uma vida abundante que cumpre em mim tanto o querer quanto o efetuar de um novo marido, de uma nova Lei. Esse marido ao contrário do anterior não é exigente, ele na verdade não quer que façamos nada daquilo que Ele exige, Ele apenas quer fazer por nós e anela que tenhamos o desejo de deixá-lo fazer por nós. Ele sabe da nossa fraqueza e ruína, mas nos ama ao ponto de atuar em nós aquilo que Ele mesmo exige. (1Co 15.10; Fp 2.13). Quando Paulo lamentou seu miséria ele descobriu que a Lei é muito

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Série: Isso não vem de Vós Ep03

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