A Salvação Que Vem Pelo Sangue – Quão significativo é o sangue da Vítima Inocente. O Cordeiro de Deus que carrega o Pecado do Mundo

Prata

Conteúdo finalizado, submetido a uma primeira revisão ortográfica, porém sujeito a refinamentos e possíveis correções adicionais.

Neste texto tentamos unir uma linguagem mais poética mantendo a profundidade e a pedagogia do tema, por meio de paralelismos e metáforas que nos conectam ao emblema mais belo da Redenção, o Sangue Vermelho de nosso Substituto. Mas, mais que um emblema, ele é de fato a veracidade da plena satisfação da justiça de Deus unida ao Seu Amor. Que na união da Justiça e do Amor houve tão Grande Salvação.

Salvação Pelo Sangue
O Precioso Sangue do Cordeiro, o único sinal da salvação
 
É maravilhoso quando nos deparamos com a salvação de nosso Senhor e Messias, Jesus!
 
Ele fez tudo!
 
Nada nos resta, nada mesmo.
 
O tipo mais estonteante no Antigo Pacto que nos leva a esse entendimento é o sangue do cordeiro nos umbrais da porta, conforme está registrado em Êxodo 12.
 
É tão sublime, ao mesmo tempo, tão simples.
 
O que salvava?
 
A casa?
 
A dignidade da pessoa ou pessoas dentro da casa?
 
A nacionalidade?
 
Mesmo a nacionalidade nessa altura sendo de grande valor, pois o Senhor YHWH operou grande salvação em Israel, mesmo isso não serviria de nada para a salvação.
 
Não foi a nacionalidade, a casa, os ocupantes da casa nem a porta com seu batente. Foi unicamente o sangue:
 
O único sinal era o sangue, seja quem for que estivesse no limiar para dentro da casa seria salvo. Mesmo pessoas sem caráter, pecaminosas ao extremo, seriam salvas se estivessem dentro da casa, mesmo se um primogênito egípcio estivesse dentro daquela casa o sangue ainda poderia o salvar!
 
A única forma de salvação era o sangue do cordeiro, que tipificava o derramamento de sangue do Cristo que seria morto e moído por nossos pecados.
 
É o sangue de Jesus que nos salva.
 
Deus precisava ver somente o sangue, vendo o sangue tudo estaria certo. Tudo estaria resolvido. Tudo estaria satisfeito. Haveria salvação. Haveria justiça.
 
O sangue da vítima substituiu o expiado, e a expiação funcionaria para o que e quem estivesse dentro da casa. Era necessária uma casa com uma porta para o sangue encontrar sua efetividade. 
 
A casa é a representação do edifício de Deus, sua igreja; ela é comprada com sangue, o individuo que está dentro desta casa é coberto por esse mesmo sangue, e, ainda que sua conduta seja reprovável o sangue o qualifica diante de Deus para participar da salvação.
 
Quão precioso é esse sangue!
 
Se mesmo na tipologia o sangue operou grande salvação para o povo de Israel na terra do Egito. Quanto mais o sangue que não é sombra, mas é veraz. O verdadeiro sangue!
 
Uma vez coberto por esse sangue, nunca mais a mortandade terá domínio. É bem verdade que a morte opera inclusive encurtando a longevidade do crente contumaz, mas sabe-se que seu efeito é temporário, ela já foi derrotada e seu destino derradeiro é se desvencilhar das almas salvas.
 
O Egito é um tipo do mundo, o sangue é o tipo precioso da substituição da vítima, Israel representa o povo de Deus que naquele tempo era a semente biológica de Abrahão, mas que representa um povo que é separado para Deus; hoje temos a Igreja.
 
O sangue opera a primeira salvação; a salvação da morte do primogênito. Ser salvo da morte é como ser salvo do pecado, pois o pecado é o causador da morte. Todo filho de Deus é marcado por esse sangue e salvo única e exclusivamente pelo sangue.
 
O sangue cujo umbral era marcado com sinal é o local onde o povo de Deus era dividido e acolhido, um claro sinal da igreja local que é na síntese como a Igreja que transcende. Isso quer dizer que todo salvo é plantado na igreja pela confissão magna de que Jesus é o Senhor, o Cristo de Deus para salvação, o único e suficiente Salvador do mundo.
 
Mas a igreja na visão de Pedro é um edifício bem construído e ajustado, entretanto para Paulo ela é o próprio Corpo de Cristo, não podendo ser ferida ou mutilada; por um lado o sangue está no umbral da porta, por outro está no próprio corpo.

“O sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes, vendo o sangue passarei por cima de vós e não haverá entre vós praga destruidora quando eu ferir a terra do Egito” (Almeida Edição Contemporânea – Bíblia Thompson).

—Exôdo 12.13.

O único fato incontestável que temos é que o sangue é o único objeto de salvação, nada além do sangue, pode salvar da morte.
 
Egito como mundo era um local agradável, tinha sua beleza e sua atração, mas para o povo de Deus que quer viver ali é um lugar de sofrimento e escravidão.
 
Todo filho de Deus que se mantém contumaz no mundo devido a “peixe e pepino” vive em tormentos e é escravo.
 
O Egito não vai querer negociar seus escravos e, portanto, fará o possível para detê-los, entretanto há a passagem do mar, um claro tipo do batismo que viria acontecer na era da Igreja.
 
Passar pelo mar era uma salvação, essa salvação era um testemunho de abandono daquela terra de escravidão, era dizer: “Estou saindo do Egito para sempre”.
 
Essa salvação é a salvação do batismo, deitar nas águas é morrer, ser sepultado, mas sepultado para quem, Deus? Não, de forma alguma!  É ser sepultado para o mundo – Gálatas 6.14.
 
Ao dar essa resposta para o Egito, você declara que não quer mais ser escravo e quer atravessar pelas águas outro caminho. Mas o Egito irá atrás, mas Deus irá afogar nas águas os agentes da escravidão.
 
Na verdade, seu sepultamento decreta o fim dos agentes da escravidão para si.
 
Isso é salvação, esférica é verdade, é tirar sua alma desse mundo, para colocá-la em outro lugar, é conquistar uma outra terra que virá é uma salvação locativa.
 
Muitos não compreendem que há salvação (locativa) no batismo. O protestantismo tem muita dificuldade com isso, mas a Bíblia é clara em dizer que o batismo opera uma salvação, obviamente, que não é a salvação do sangue, não mesmo, mas é um testemunho de que se o discípulo quiser, Deus afoga sua escravidão e o decreta livre do outro lado. É ser salvo da escravidão, é ser salvo do Mundo e do Governo desta Era. Como o batismo nas águas é importante e veraz.
 
A peregrinação no deserto é o caminho que antecede o descanso da terra proveitosa. Por um lado temos que viver de certa forma nesse mundo, mas agora temos que dar o testemunho que esse mundo o máximo que pode nos parecer é como um deserto temporário onde somos constantemente quebrantados e livrados.
 
Quebrantados para aprendermos a viver de acordo com o design do Senhor; livrados, pois em meio a sequidão, calor e sede, Deus dará pão, água e descanso.
 
O fim é enfrentarmos os gigantes antes do leite e mel, o que prova que essa terra, ainda, não é a glória do céu, a Nova Jerusalém. O fato de haver gigantes também prova que essa terra é conquistada e não, simplesmente, adquirida; conquistada com luta e guerra, uma evidência de que há um preço a ser pago. Mas — essa terra é — o lugar onde Deus permitirá um desfrute temporário de mil anos, até chegar de fato novos céus e nova terra onde não haverá gigantes, nem morte, tampouco pecado.
 
Que o Senhor seja nossa Luz!
Pods DoPeregrino.com

Série: Isso não vem de Vós Ep03

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