Categoria: Assuntos Profundos
Livro do Corpo; Livro da Vida; Livro da Vida do Cordeiro

Livro da Vida – Uma vez salvo, salvo para sempre

Série – As Profundezas Do Peregrino A seção “as profundezas do peregrino”, faz parte de uma série que visamos apresentar conteúdos um pouco mais densos e ao mesmo tempo simples em sua transmissão de ideias, pode ser que pareça assuntos longos e mais profundos, mas é para quem está se aventurando em “abismos que chama outros abismos (Sl 42.7)”, e, portanto, indispensável para a peregrinação do forasteiro deste mundo. Convidamos você persistir na leitura e estudo. Uma vez salvo, estamos salvos para sempre? Leia até o final você descobrirá algo bem legal para baixar Definitivamente essa dúvida quanto a ser salvo para sempre é uma das maiores discussões do cristianismo ao longo dos séculos, digo isso por que já na era patrística até chegar a figura de Sto Agostinho já se dividia visões e opiniões, mas principalmente devido a dura perseguição aos cristãos, sendo comum o martírio; e àqueles que não resistiam e acabavam negando o Senhor Jesus para sobreviverem eram considerados como que perdidos, precisando, assim, de perdão e ser novamente restaurados. Quando Sto Agostinho entende melhor a graça, então, o assunto acaba ganhando contornos diferentes a partir de então. Mas, o fato é que independente de Agostinho e dos mártires patrísticos, temos que procurar entender o que a Bíblia diz sobre este assunto. Arminianismo vs Calvinismo Hoje a discussão gira-se em torno no meio protestante entre a visão Arminiana e Calvinista é praticamente uma dicotomia debater este assunto entre os evangélicos, pois não há um meio que fica entre estes dois lados, ou você crê como os de Armínio ou como os de Calvino, estes dizem que não se perda a salvação, aqueles que sim. É importante destacar que Jacob Armínio cria que a salvação não se perdia, alguns de seus seguidores depois dizem que havia uma abertura para a perda – endossando como visão de Armínio – desde que houvesse apostasia. João Calvino por sua vez – tendo como viés uma teologia que viria ser um ramo da reforma protestante o “Calvinismo” – nunca admitiu a ideia da perda da salvação, mas não pelo fato de um crente ser guardado desde o dia que creu, mas por que esse mesmo cristão perseveraria até o final sendo, então isso, um dos sinais de sua eleição: “Perseverança dos santos”. Igreja Católica Romana Já na Igreja Romana a indicação da salvação está pelo pertencimento à “Igreja Mãe” na administração dos sacramentos, entre eles o batismo, assim haverá o salvo, ainda que ele tenha que resolver algumas pendências com a Igreja no Purgatório. Note, portanto, que em todos os vieses da cristandade não há um afirmação comum de que a salvação vem de único meio de salvação, sendo necessário uma postura ou ação, seja por não apostatar, seja por perseverar até o final, seja por pertencer à instituição, não há um Salvador único que resolva o problema da perdição por si só. A dicotomia protestante, Calvinismo vs Arminianismo eleva o tom, mas não apresenta o contorno exato do Salvador; por não apostatar-se você é salvo, por perseverar até o fim você é um eleito; mas note que tanto um quanto o outro, não coloca toda a responsabilidade da salvação nos ombros de um Salvador!  Meio Pentecostal Surge uma linha mais firme que é: a ala protestante pentecostal tradicional, que diz que não simplesmente a apostasia traria a perda da salvação, mas também o pecado, por exemplo, um cristão que estiver praticando algum pecado e este em algum momento morre e, coincidentemente, por ocasião daquele instante de queda, não havendo tempo para pedir perdão pelo que fez, estaria eternamente perdido; é claro que há divergências e discussões nesta ala, mas já pudemos presenciar irmãos dizendo que até mesmo uma mentira traria resultados catastróficos quanto à salvação se a pessoa morresse antes de pedir perdão por esse e algum outro pecado, ouvimos isso de vários membros, não necessariamente teólogos, mas muito do que dizem também é aquilo que ouvem. Esta visão colocaria uma pessoa a estar salva e perdida várias vezes por dia, em um momento ela estaria perdida por brigar com a esposa, por exemplo, depois ao se arrepender estaria novamente salva; a pergunta é, se isso fosse minimamente aceito quem seria o salvador dela, Jesus ou a esposa que o perdoou? Ou seria Jesus mais a esposa, pois ao pedir perdão por ter pecado contra mulher estaria recuperando aquela salvação perdida, ainda que não fosse de fato pela mulher em si, mas pelo fato de pedir perdão a ela. Logo, a pergunta que se faz é: uma possível desavença conjugal poderia levar alguém ao inferno!? Como encarar o assunto diante da Bíblia? Temos que voltar àquela pergunta, o que a Bíblia fala a respeito? Sabemos que a discussão do assunto é relevante até mesmo para revermos tais conceitos, por isso queremos convidar o leitor a tentar em algum momento não amoldar o assunto à nenhuma corrente religiosa cristã, seja ela de origem Arminiana, Calvinista ou Romana, mas que fosse possível até mesmo deletar tudo que aprendeu a respeito e, assim, ler a Bíblia novamente procurando de forma honesta uma resposta para o assunto.  Esta série: “As Profundezas Do Peregrino, uma vez salvo estamos salvos para sempre” quer trazer este assunto, não à discussão apenas, mas para colocar diante dos pés que foram perfurados para que O Espírito da Verdade faça a devida investigação do tema e pela sua Unção nos ensine. A Bíblia diz que o nome de um salvo pode ser apagado do Livro da Vida? Como a seção que estamos lançando hoje: “Uma vez salvo estamos salvos para sempre” visa tratar muitos argumentos, tanto positivos quanto negativos, vamos inaugurar o conteúdo com um tema espinhoso para muitos filhos de Deus, pode o nome uma vez inscrito ser apagado do Livro da Vida? Está escrito algo na Bíblia a respeito dessa possibilidade? Pode-se chegar à alguma conclusão? Por isso estamos convidando o peregrino e a peregrina a considerar a leitura do ebook abaixo, um excerto, de um amplo estudo do autor que visa

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Quando as Obras de Deus são manifestas Deus estabelece um plano para agir em um homem, sempre Suas obras serão concluídas apesar de toda limitação humana, aliás as limitações do homem é que darão provisão às Obras de Deus. Três Obras e um cego João 9 “E passando, viu um homem cego de nascença. E perguntaram-lhe seus discípulos, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que haja nascido cego? JESUS respondeu: Não pecou este nem seus pais, mas para que as obras de DEUS fossem manifestadas nele.” [João 9.1-3 – btx]. Há coisas maravilhosas nessa passagem que descortinam vários ensinos A primeira coisa que precisamos nos deparar no versículo 1 é que as doenças geradas pelos pecados não foram negadas pelo Senhor; entretanto o caso específico é para que houvesse a manifestação das obras de Deus. Também vemos Jesus, o Cristo, dizendo que eram obras, portanto não era somente uma obra; essas obras acontecem na vida daquele homem no capítulo 9 de João. Primeira Obra Já sabemos que Jesus tratou a palavra “obra” no plural e não no singular indicando, assim, que ao menos mais de uma obra seria feita. Quando toda essa historia é vislumbrada nos rendemos aos ajustes finos de Deus, ao seu arranjo soberano em lidar com pessoas, e quão belo são seus feitos. A primeira obra acontece, simplesmente, quando Jesus de Nazaré o cura. É importante frisarmos o tipo de enfermidade, ele era cego de nascença, mas note que o fato do substantivo nascença [funcionando como um adjetivo], (…) nunca se ouviu que alguém abrisse os olhos a um cego de nascença (v. 32 — tb), ser destacado indica que a doença que ele tinha era algo pertinente somente aos que nasciam, não era uma cegueira adquirida, e havia uma obviedade para que se notasse isso, embora no grego a palavra nascer funciona como um verbo passivo “nascido”, seu efeito é o mesmo, ele retrata uma causa, portanto, essa doença poderia indicar uma cegueira não somente pelo fato dela vir junto com o nascimento, mas que não pudesse haver outra forma dela ser adquirida; ao longo deste conteúdo o leitor poderá compreender o que de fato quero dizer. Mas, seguindo em frente, a primeira obra está anexada à cura do cego. Essa é a primeira obra, vejamos: “Estando eu no mundo, sou a luz do mundo. 6 Tendo assim falado, cuspiu no chão e, fazendo lodo com o cuspo, aplicou-o aos olhos do cego, 7 dizendo: Vai lavar-te no tanque de Siloé (que quer dizer, Enviado). Ele foi, lavou-se e voltou com vista.” [João 9.5–7 — tb]. Ao usar a expressão “aplicou-o” também traduzida por “untar” pode indicar uma área ausente que precisava de algum preenchimento naquela região, isso fica mais evidente no versículo 13 onde o cego diz: “inseriu lodo nos meus olhos” o verbo grego é diferente de untar das primeiras menções é importante frisar que untar aparece quando o cego ainda não via, mas depois ele reconhece que foi aplicado algo sobre, insistimos nesta saliência porque untar seria uma camada leve “algo posto sobre”, enquanto que aplicar “inserir dentro ou sobre”, uma região, já neste caso oferece-se a ideia de uma aplicação com maior quantidade ou mesmo de modelagem. Jesus ao terminar de aplicar o barro ordena o cego a se lavar no tanque de Siloé, uma jornada difícil para um cego que estaria a uma boa distância daquele tanque. Isso indica que o princípio mais relevante na vida de um filho de Deus é a obediência, se aquele homem julgasse a jornada muito penosa estaria cego para o resto da vida. “Ele foi, lavou-se e voltou com vista” — Esta foi a Primeira Obra. Segunda Obra Jesus não o cura à toa, o processo de cura acarreta múltiplos eventos, então, o Senhor sabia o que viria depois e fica calmamente esperando por todo este desfecho. “Levaram aos fariseus o que fora cego. 14 Ora, era sábado o dia em que Jesus fez lodo e lhe abriu os olhos. 15 Então, os fariseus, por sua vez, perguntaram-lhe como recebeu a vista. Ele respondeu: Aplicou lodo aos meus olhos, lavei-me e agora vejo.” [João 9.13-15 — tb]. Eis o grande problema, o sábado; Jesus cura no dia de sábado e os teólogos fariseus não estão preocupados com o grande sinal miraculoso, mas com a possível infração religiosa do Senhor. A Segunda Obra não tem mais vínculo miraculoso, não é um sinal sobrenatural embora o arranjo seja, não há mais necessidade de reaver o curso de natureza, agora o problema é religioso, havia a escola farisaica que havia determinado uma série de preceitos orais em relação ao sábado e além de criarem os preceitos os monitoravam para o cumprimento do povo judeu sob pena de exclusão da vivência e prática de cultos. Sim, my friends, se algo não estivesse de acordo com o monitoramento deles o risco de expulsão, dos locais de reunião e culto, era evidente; e uma das coisas proibidas por esse escola rabínica era de alguém confessar que Jesus era o Cristo (v.22). A conclusão farisaica era que, Jesus de Nazaré não poderia ser um homem de Deus porque não guardava o sábado: “Por isso, alguns dos fariseus diziam: Este homem não é de Deus, porque não guarda o sábado.” (v. 16 — tb). Os pais daquele que fora cego “Mas os judeus não acreditaram que ele tivesse sido cego e que tivesse recebido a vista, enquanto não chamaram os pais dele.” [João 9.18 — tb]. O milagre parece ter ido muito além da cura de um cego, pois Jesus havia curado vários outros cegos, mas nenhum deles haviam chamado a atenção dos judeus como este, talvez esta cura parecia ser algo muito surreal. Então, eles chamam os pais.  Voltemos ao início, Jesus diz aos discípulos que a doença não tinha origem no pecado nem dele, nem dos pais. Havia uma crença supersticiosa naquela época implantada pelo judaísmo de que alguém poderia pecar antes de nascer, pois como poderiam

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Série: Isso não vem de Vós Ep03

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