
Doutrina e Exercício
Queremos neste conteúdo exemplificar o caráter de nossos Posts em dois formatos. Saiba Mais!
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Você sabia que a Bíblia parece nos indicar uma diferença de obras (no plural) e obra (no singular)? Quer saber mais detalhes? Convidamos à leitura deste estudo.
O que podemos os contos fantásticos podem nos ensinar sobre verdades do cristianismo. Acesse!
A Ordem temporal da ressurreição 1 Coríntios 15. 20; 23; 24a Conforme é possível observar na ilustração, temos a inauguração da ressurreição de entre os mortos pela ordem: “Primícias”. Jesus é de fato quem pode ser chamado de Primícias dos que adormeceram. O evento é sublime e indicador de que todos os filhos de Deus cedo ou tarde passarão pela mesma experiência. Mas como podemos observar no gráfico as próximas eventualidades se darão em mais dois períodos, os de Cristo que estarão na Parusia. Tal expressão grega [Παρουσια] pode indicar tanto sua vinda, quanto sua presença; esta segunda ordem é traduzida pelas Bíblias em PT-BR geralmente por “os que são de Cristo“; vale destacar que o verbo ser/estar não está presente no texto original, podendo o texto sem qualquer perda semântica ser traduzido apenas por “os de Cristo” esta saliência é relevante porque o verbo foi usado para conectar o evento da vinda, porque parecia para o tradutor que o conteúdo estava deslocado, e querendo, assim, ajustar a conjectura, indicar que eles eram de Cristo não por ser de Cristo, mas por ocasião da vinda d’Ele; esse detalhe acabaria mudando o peso da expressão que parece indicar, na verdade, uma relação que vai além do evento, ou seja, eles são de Cristo não por estar na esfera de tempo da segunda vinda d’Ele, mas por ter uma relação estreita com seu Mestre. Isto muda tudo, pois a Parusia de Cristo não seria o motivo da ressurreição destes, senão que apenas o evento que manifestaria a ressurreição gloriosa depois das Primícias; se assim o for poderão haver cristãos na ocasião da vinda d’Ele que não experimentarão a ressurreição mesmo estando corretamente na temporalidade do evento, e por não serem pertencentes aos “de Cristo” não seriam glorificados com a ressurreição que em espécie e natureza é a mesma da ordem: Primícias. Por fim redundantemente temos o fim; os tradutores sentiram uma dificuldade em relacionar este evento com o assunto da ordem da ressurreição, aliás, esse é um dos prováveis motivos dele pertencer ao versículo 24 e não ao 23. Mas precisamos fazer a honesta recorrência do texto original mais uma vez, a expressão geralmente traduzida nas Bíblias PT-BR verte: “então virá o fim“, mais uma vez temos um acréscimo verbal inexistente, no manuscrito grego não existe o verbo, virá, sendo assim, “o fim“, na verdade a terceira ordem de ressurreição, o evento posterior à Parusia. Mas fim do que? Fim da era corrente, nesta altura se trata do Milênio, portanto, haverá mais uma ressurreição que constará no fim do Reino Milenar para o início do Novo Céu e Nova Terra. Sim, alguns cristãos debaixo dos tratos disciplinares de Deus, sendo aperfeiçoados, serão chamados e porta nenhuma prevalecerá sobre eles, tais serão ressuscitados finalmente para receber o corpo de glória e entrar na Nova Jerusalém. Por que as três ordens implicam aos filhos de Deus? Por que a primeira ordem é muito cristalina no assunto em questão: “Primícias dos que adormeceram” [1 Coríntios 15.20 – Bíblia de Jerusalém]. A expressão “adormeceram” é uma aplicação exclusiva da morte – do corpo tombando na sepultura – para os filhos de Deus, se Cristo é as primícias dos que dormem e não dos que morrem, as três ordens estão amarradas no mesmo assunto, a ressurreição dos filhos de Deus. Baixar o Gráfico Primícias É a primeira ordem das ressurreições, da qual a inauguração se dá por Jesus Cristo; alguns irmãos estudiosos dizem que as Primícias embora, trate diretamente com a Pessoa de Jesus de Nazaré, pode indicar um grupo de ressurretos que entraram nessa ordem, o fato dos sepulcros estarem abertos (Mt 27.52), mas ninguém ter saído indica que era necessário esperar Cristo ser o primeiro e inaugurar esse evento, a veracidade de haver a espera (Mt 27.53) poderia ser um indicativo da essência, destes que foram ressuscitados, ser a mesma de Cristo, pois se fosse um ressuscitação comum – como a de Lázaro – não precisariam esperar; outros estudiosos ainda indicam que a expressão “apareceram a muitos”, se trata de uma peculiaridade comum do mesmo termo que foi aplicado nas aparições de Cristo. A realidade é que sabemos que Jesus Cristo foi o primeiro, se houve mais envolvidos nessa experiencia bendita não temos total clareza nas Escrituras, embora também não haja a negação da possibilidade dela. Os de Cristo Esse grupo na ordem de ressurreição tem uma característica muito interessante o genitivo του χριστου que significa aqueles que pertencem a Cristo – neste caso – de um modo especial, reflete um grupo preparado que, ao passar pelo Tribunal de Cristo, estarão aptos para a recompensa milenar e também para a ressurreição gloriosa, sendo esta, então, a chamada “Primeira Ressurreição”. A Parusia d’Ele [Sua vinda] mencionada em 1Co 15.23 não é o fator predominante que ressuscita os cristãos que estarão nesta hora glorificados, mas o fato deles terem sido os “de Cristo”, antes e até Sua vinda, que os capacitaram para essa glória sendo a Parusia o evento temporal para este acontecimento. Depois o Fim O Fim não pode ser considerado um outro assunto, como se o apóstolo agora estivesse interrompendo o pensamento anterior para dizer que o fim chegará depois da ressurreição; na verdade o texto está encaixando o “Fim” como mais uma ordem no critério temporal da ressurreição, mas dificilmente nossas traduções tem essa percepção, aliás, pelo contrário, elas movem a ideia do fim para o próximo versículo – como se isso fosse um encerramento de assunto – e ainda acrescentam um verbo inexistente, “virá”, para dizer que depois da Parusia e a ressurreição nas nuvens chegará o fim, contudo na verdade o texto está dizendo que depois das Primícias e da ordem dos “de Cristo” vem a última ordem que é a ordem do Fim; ou seja, está claro que a ressurreição dos que adormeceram passarão por esse três eventos, sendo a inauguração a ressurreição de Cristo; mesmo que o Fim esteja no versículo 24 – vale destacar que a separação por
A Latinização da Hermenêutica Agora o que isso quer dizer? Que muitos querem latinizar a interpretação bíblica! Sabemos que há inúmeros equívocos ao tentar praticar a interpretação bíblica, mas quem disse que esses equívocos são cometidos só por “leigos”? A menção que faço de “leigo” tem um tom sarcástico-histórico porque no período medieval a missa era executada em latim, havia proibição da leitura bíblica e o povo não tinha mais acesso fácil à Palavra de Deus. Essa liberdade cristã passou a ser dos teólogos [clérigos] e curiosamente foi daí que veio ideias como a transubstanciação eucarística; a oração pelos mortos; a doutrina do purgatório; a venda de perdões; a veneração dos santos; o clericalismo estruturado e uma série de outros prejuízos teológicos-doutrinário; e o povo? Simplesmente não lia a Bíblia porque eram chamados de leigos, a desculpa era de que a Bíblia se tratava de um livro difícil para ser interpretado, discurso esse usado pelas Testemunhas de Jeová até o dia de hoje e que usa tal mecanismo como ferramenta para fomentar seus terríveis enganos; e o povo? Ele tem que ver/ouvir tudo em “latim”, ele não pode entender muita coisa porque no fim ele tem que recorrer a algum clérigo, ele tem que de alguma forma estar refém. Talvez foi essa falta de liberdade que permitiu inúmeros prejuízos nas conclusões teológicas da Palavra de Deus e não o contrário. Hoje há resquícios disso? Atualmente a turma do teologuês tenta exportar intelectualmente, seja por intenção descarada ou sem perceber ela, um formato que faz parecer essa “latinização clériga” e especialmente, hoje, na forma de interpretar o texto bíblico; veja, não quero ser leviano a não fazer o correto estudo da Bíblia, não é isso, mas alguns acham que somente eles tem o direito de interpreta-la, se tornando na verdade uma classe especial, iluminada que pode dizer teologicamente o que é certo e o que é errado e isso, naturalmente, se torna uma arma para tolher pessoas que amam a Bíblia e querem estudá-la, mas que ainda não são doutores, bacharéis, secretários de teólogos ou adeptos a um credo, organização ou dogma, mas, contudo, são amantes da Palavra de Deus. Falácias Essa expressão surge como uma espécie de um eco advindo de um requintado vocabulário que aparece em meio a um modernismo fulgente que acaba servindo como uma forma de bloqueio do estudo da Bíblia, tal expressão parece ter o intuito de esculpir qual seria o melhor método de estudar a Bíblia, e, claro, de quem pode fornecer este método, não é somente uma questão de hermenêutica, tem a ver com “selecionado”, uma “turma”, um “colegiado”; gera-se um impelir intelectual que muitas vezes é inegociável, desproporcional porque quem está do outro lado não teria as credenciais para aptidão de tal prática, este mesmo lado não teria a devida formação intelectual capaz de usar os mesmos substantivos para responder à altura dos questionamentos já fixados em respostas sistematizadas pela academia, ficando, assim, na verdade elitizado e restringido a maneira de ler e aprender a Bíblia, uma espécie de “modos operandi”; na teoria todos podem ler a Bíblia na prática poucos podem interpretá-la ou aprender dela. “É preciso compreender o texto no grego original”, diz o intelectual, portanto, conduzir-se nas conclusões dentro de um método se faz necessário, afinal tenho que entender corretamente o grego, o problema é que o método é tão mordaz que o texto grego no fim se rende a ele. Dizer que isso e aquilo é assim ou assado é chegar à conclusão do impossível, pois ninguém é autorizado a dizer que isto ou aquilo é a verdade de Deus senão o Espírito da Verdade (aliás estamos autorizados, mas de acordo com a verdade incontestável da Palavra, como por exemplo, Jesus ressuscitou, somente um não cristão diria o contrário) é aí que academia cai e o teologuês fica desempregado. Há muitos doutores tão cheios de problemas quanto aquele simples irmão que pode ter entendido errado um texto da Bíblia; essa ambiência engessada na verdade é como trazer de volta o “latim para as missas”. No fim a regra é clara: “interprete, sim, a Bíblia, mas do meu jeito, do jeito que estou ensinando no meu livro!” Mas o que surpreende não são os métodos aplicados por eles para fazer hermenêutica, mas o valor exacerbado aos métodos e o enorme descuido do homem, ou seja, haja o método certo mesmo que exista um homem errado; mas Deus trabalha, justamente, de forma contrária, Ele primeiro quer o homem certo e depois a Palavra de Deus poderá ser liberada sem impedimentos ou danos. É por isso que a turma do teologuês pouco sabe sobre o quebrantamento do homem exterior, eles sempre procuram a academia para resolver seus problemas, mas desconhecem os tratos de Deus, acham que a boa pregação é aquela que vem de um sermão bem organizado e elaborado com retoques de crítica textual e palavras no grego e hebraico. No fim se o sermão parecer imprestável basta recorrer a algumas palavras difíceis ou requintadas e sutilmente citar duas ou três expressões misturando latim, hebraico e grego que no fim dirão: “aquele pregador era muito erudito” sem saber o que de fato ele pregou. A pergunta que faço é, isso que é o Ministério da Palavra? Não quero, contudo, negar as falácias, elas de fato existem, mas mesmo que irmãos simples possam fazer uso delas ainda é um direito que eles tem de errar ou de aprender errando. “Ele começou a falar ousadamente na sinagoga. Quando o ouviram Priscila e Áquila, o levaram consigo e lhe declararam mais pontualmente o caminho de Deus.” [Atos 18.26 – ARC, grifos meus]. Percebemos o trato com um irmão que não estava tão esclarecido em alguns pontos e Priscila e Áquila o ajudam; sabe-se que Apolo estava equivocado em algumas partes do ensino cristão, mas a Bíblia é tão bela que – mesmo assim – diz que ele era poderoso nas Escrituras, mesmo estando, talvez, doutrinariamente errado em alguns pontos. A Bíblia não diz que
Arrume sua Mochila e Peregrine em Sua Jornada Bem-vindo à sua jornada épica de abandonar o mundo em prol de um deserto temporário Este projeto de site está marcando uma nova proposta em relação a conteúdos cristãos. Algo que bem provável você leitor não estará tão acostumado. Queremos prestigiar suas escolhas por um viver discipular, sim, sim, quis dizer discipular mesmo não disciplinar, porque a vida de um cristão é marcada por suas experiência no discipulado de Cristo, andando na Escola d’Ele e aprendendo a O conhecer; discipular não é só o que você faz aos outros, mas, principalmente, a si mesmo. Vamos Arrumar a mochila Queremos que você tenha uma mochila mesmo que seja imaginária e nela consiga conceber as melhores peças de leituras que pudesse colocar nela, e sentir essas peças preciosas esses tesouros de letrinhas que formam as mais avançadas e esplêndidas conclusões andando junto com você. Seus preciosos livros agora te acompanham colado às suas costas com a seu velha e boa Bíblia toda marcada; com essa jornada o único rumo que você tem é o do vento [ou como preferir do Espírito] que sopra onde quer, assim é você peregrino e peregrina, não sabem de onde vem nem para onde vai; na sua boa mochila de caminhante está também seu fone de ouvido, sua garrafinha d’agua e alguns snacks é só o que você precisa, a brisa celestial dará conta do resto e sua jornada sempre terá o destino certo. Se você vai acompanhar as estrelas da noite vai aprender que os melhores brilhos são dos momentos de trevas da nossa vida, pois o que seria da luz sem as trevas? Como as estrelas seriam vistas sem que houvesse noite? Ou você pode, ainda, ter outra experiência, na luz intensa do calor e brilho do sol, isto serve para dizer que você não pode erguer a cabeça e tampouco olhar na direção do sol, ele vai te obrigar a desviar seu olhar e abaixar sua cabeça para que aprenda a humildade pelo quebrantamento e saberá que além da Estrela da Manhã há também o Sol da Justiça. Este site vai lhe propor essa caminhada no deserto até a vinda d’Aquele que tanto desejamos, que enche nossos olhos. Pois quando passamos pela água significa que o sangue, também, já nos cobriu no “umbral da porta” e que já “atravessamos o mar”, mas agora o que nos resta é um deserto; sim, difícil, mas não sem a companhia d’Aquele que começou a boa obra em você, a certeza desse deserto não é outra coisa senão a companhia d’Ele; são duas colunas uma para o dia; outra para a noite. Tentaremos te oferecer bons materiais, sem teologia, ou credo ou preceito; apenas o compartilhar dos filhos de Deus que nasceram para serem conforme a imagem do seu irmão Primogênito. A mochila tem que ser leve porque o que aventureiro carrega é parte da vida dele, neste caso, diferente do grande clássico “O Peregrino” de John Bunyan em que a mochila era o grande empecilho, queremos dizer que esta, agora, contém os tesouros mais preciosos deste forasteiro, e, este a prestigia tanto que até mesmo sua vida não lhe importaria tanto pelo poder da “magia” que o livro que ele carrega nas suas costas lhe proporciona. Este peregrino e esta peregrina estão dispostos a esquecer de tudo para procurar uma órbita da qual habitar, na verdade, é encontrar a Vida, da qual jamais quererá sair, e da qual anela levar todos homens e mulheres do planeta. Bem-vindo Peregrino e Peregrina, este site é para vocês. Nosso Foco Nessa jornada, my friends, queremos focar em conteúdos que podem vir de inúmeros filhos de Deus, dando o assunto, a voz e o ensejo a irmãos e irmãs prontos a testemunharem de Jesus. Não verão fatalmente aqui muita academia ou teologia, esses elementos, embora tenham seu papel são ferramentas “podativas”, sim, um neologismo para dizer que eles cortam demais quando deveriam de menos, são nocivos pois latinizam a simplicidade da fé e de crer de maneira singular, são peças que impõe medo nos sedentos da Palavra porque estes acham que lerão errado ou interpretarão errado. Pois é, eles, como doutores da lei, acham que o Espírito Santo colocou todos os mistérios e respostas neles e devido a seus preconceitos arrancam de cena muitos homens e mulheres que no passado viram, sentiram, experimentaram e ensinaram coisas tremendas; é devido a isso que a academia evita as justas citações dos eruditos do séc. XIX daqueles que estiverem de alguma maneira no movimento dos Irmãos Unidos, de longe ou de perto. Estes acadêmicos cometem o erro de não conhecerem obras de Darby, Robert Govett, G. H. Pember, G. H. Lang, C. H. Machintosh, Hudson Taylor, F. B Meyer, Jessie Penn-Lewis e outros tantos precisos irmãos que conseguiram abrir a o baú de tesouros que eram verdades comuns na igreja primitiva, mas estavam fechadas durante ciclos da Era da Igreja na evolução de sua corrupção. Se perdem por dizer que o grego é assim, e não assado, mas no fim não sabem de fato que até mesmo o grego da Bíblia é um instrumento para servir os propósitos semânticos de Deus. Eles relativizam tudo e ceifam nas entrelinhas o sobrenatural para ser um jardim morto, seco sem vida porém muito acadêmico; seria essa a forma de Deus usar os homens? Não queremos a dicotomia viciada, de calvinismo e arminianismo, como se houvesse somente estas formas de se ver o cristianismo como se fossem castas e todo resto é escoado a algum ralo; chega de não querermos ver aquilo que se pode mesmo com pouca visão ou tateando. Com a ajuda de muitos filhos de Deus do passado, de outras épocas e também do presente podemos trilhar bons passos na verdade e revelação de Deus. Se você cansou de ver as mesmas respostas mecânicas incapazes de ter o devido fundamento, se percebe incansáveis manobras teológicas para explicar o inexplicável ou cansou de postergar um assunto da