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Bíblia Tradução Brasileira

Uma Bíblia que você deveria conhecer

Tradução Brasileira – A Bíblia que você deveria conhecer Nem todos os filhos de Deus tem tido o priviléigio de poder conhecer essa Bíblia e como bem sabemos que todo estudioso dedicado ao estudo da Palavra de Deus não mede esforços para ter o máximo de versões bíblicas disponíveis, principalmente em se tratando de propostas de traduções que são tão fidedignas quanto possível, estamos trazendo este conteúdo para falar de uma tradução evangélica tão importante, mas ao mesmo tempo tão esquecida Tradução Brasileira Uma Bíblia Esquecida Você sabia que temos talvez uma das melhores traduções de Bíblia em português brasileiro, mas talvez você nunca tenha ouvido falar dela? Sumario Proposta de Tradução Não é uma derivação de João Ferreira de Almeida A Bíblia usada como consulta para remover dúvidas Suas Principais Vantagens A Tradução Brasileira não adota termos latinos Como comprar a Bíblia Tradução Brasileira aplica a expressão Geena Tradução Brasileira e a expressão Paráclito Sheol não é Sepultura A infelicidade da passagem de Filipenses 2.6 O termo Usurpação das Almeidas Corrigidas no original grego O acerto da Tradução Brasileira e de outras Bíblias em Filipenses 2.6 Uma correção no meio do caminho das Bíblias Almeidas Crítica Textual da Tradução Brasileira As Bíblias Almeidas são inferiores à Tradução Brasileira? Poucos sabem desta proposta de tradução Essa Bíblia foi elaborada em 1917, e, ela vinha com um formato muito sólido de tradução, sua proposta era de fato alterar o mínimo possível do texto original em prol da língua vernacular, ainda que isso pudesse custar o entendimento de alguns trechos, por outro, resolveu uma série erros que alguns deles só foram corrigidos mais tarde com a última versão da Bíblia de Almeida – Nova Almeida Atualizada. Não é derivada da Bíblia João Ferreira de Almeida A Tradução Brasileira [TB], não tinha ligação direta com as bíblias de Almeida, mas pôde de alguma forma servir de referência para elas. Na verdade foi a versão Almeida Revista e Atualizada que se valeu muito da Tradução Brasileira. A Bíblia usada como consulta para remover dúvidas A TB, chegou a ser chamada de Bíblia “Tira-Teima” porque era frequentemente usada para tirar dúvidas fundamentais, das quais eram redundantes das versões em português mesmo em se tratando das Bíblias católicas. Suas Principais Vantagens Entre as principais vantagens da TB está o fato dela irrefutavelmente não utilizar o termo Senhor para o tetragrama sagrado, ao invés, ela adotou o nome híbrido Jeová, mesmo que Jeová nunca tenha sido o nome de fato utilizado pelos israelitas, mas, possivelmente uma forma de evitar a pronuncia solene do Nome, ainda assim, é útil para o estudante saber que naquele trecho onde ele aparece, no original é yhwh, e não Adonai, o que pode facilitar sua interpretação no momento de um estudo mais específico, além de parecer mais coerente usar um nome ao invés de um título.  Algumas versões como a própria Almeida Atualizada, verte em versalete com a primeira letra (S) em maiúscula para dizer que ali aparece tetragrama neste caso: Senhor,  ao invés de Senhor; mas essa ambiguidade para a maioria dos leitores é factível de erro. sumario A Tradução Brasileira preferiu não adotar alguns termos latinos Esta máxima permitiu que a Tradução Brasileira fosse muito feliz nas passagens que adotariam o termo “inferno”, por exemplo, para traduzir situações ambíguas na compreensão do Além Túmulo, como abismo, a condenação em um lago de fogo, trevas e outros vocábulos que se valiam da palavra latina. Tal  procedimento aplicado à palavras diferentes, e específicas, para o termo inferno ocasionou confusão e não permitiu as devidas conexões de significados que poderiam melhorar o entendimento de muitas passagens bíblicas das quais, por que não dizer, pode ter sido motivo de conclusões erradas pelo abuso de um termo que foi acometido de muitas visões ao longo do contexto histórico, principalmente o período medievo. sumario Olhemos como a TB verte a passagem de Mt 16.18 “Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja; e as portas do Hades não prevalecerão contra ela.” [grifo meu]. Importante notarmos a palavra Hades, que assim está no original ᾅδης. Esse é o vocábulo que deveria ser vertido em nossas bíblias, pois a palavra inferno simplesmente não existe, ela foi um termo latino sugerido que poderia significar, ou ao menos, dar a noção do submundo que estaria representado pela sentença Hades, uma vez que no pensamento helenista a palavra tinha um significado muito diferente de um lugar em chamas. Gostaria de ter a Bíblia Tradução Brasileira? clique para comprar sumario Inferno com sua roupagem medieval que difere em princípio do que se entendia sobre mundo dos mortos, ainda que tivesse sido esta a proposta latina de corresponder com a palavra Hades uma vez que infernum significa região inferior ou região abaixo ou região abismal, quando chega no período medievo tal expressão retrataria muito mais o conceito de lago de fogo ou a segunda morte como está em Apocalipse 20, do que a região das almas dos mortos que era o pensamento concernente ao vocábulo no imaginário helenista, assim como hebraísta em Sheol. Tal falta de esclarecimento traria enormes prejuízos, uma vez que as portas do Hades não poderiam prevalecer sobre a Igreja pois ela de forma alguma poderia ficar retida no mundo dos mortos, isso indica que a Igreja teria que  passar, cedo ou tarde, tanto pelo Hades quanto pela saída dele, pois suas portas teriam que abrir através da ressurreição dos mortos não ficando nenhuma alma neste local no momento em que ele seria precipitado no lado de fogo conforme Ap 20.14. Vejamos a mesma passagem vertida na Bíblia Almeida Revista e Atualizada 1993: Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela (Mt 16.18 – ara, grifo meu). A palavra inferno no sentido de tormento eterno não faz o menor sentido, primeiro por que o Senhor disse, Hades o lugar onde ficam as almas mortas,

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A Latinização da Hermenêutica Agora o que isso quer dizer? Que muitos querem latinizar a interpretação bíblica! Sabemos que há inúmeros equívocos ao tentar praticar a interpretação bíblica, mas quem disse que esses equívocos são cometidos só por “leigos”? A menção que faço de “leigo” tem um tom sarcástico-histórico porque no período medieval a missa era executada em latim, havia proibição da leitura bíblica e o povo não tinha mais acesso fácil à Palavra de Deus. Essa liberdade cristã passou a ser dos teólogos [clérigos] e curiosamente foi daí que veio ideias como a transubstanciação eucarística; a oração pelos mortos; a doutrina do purgatório; a venda de perdões; a veneração dos santos; o clericalismo estruturado e uma série de outros prejuízos teológicos-doutrinário; e o povo? Simplesmente não lia a Bíblia porque eram chamados de leigos, a desculpa era de que a Bíblia se tratava de um livro difícil para ser interpretado, discurso esse usado pelas Testemunhas de Jeová até o dia de hoje e que usa tal mecanismo como ferramenta para fomentar seus terríveis enganos; e o povo? Ele tem que ver/ouvir tudo em “latim”, ele não pode entender muita coisa porque no fim ele tem que recorrer a algum clérigo, ele tem que de alguma forma estar refém. Talvez foi essa falta de liberdade que permitiu inúmeros prejuízos nas conclusões teológicas da Palavra de Deus e não o contrário. Hoje há resquícios disso? Atualmente a turma do teologuês tenta exportar intelectualmente, seja por intenção descarada ou sem perceber ela, um formato que faz parecer essa “latinização clériga” e especialmente, hoje,  na forma de interpretar o texto bíblico; veja, não quero ser leviano a não fazer o correto estudo da Bíblia, não é isso, mas alguns acham que somente eles tem o direito de interpreta-la, se tornando na verdade uma classe especial, iluminada que pode dizer teologicamente o que é certo e o que é errado e isso, naturalmente, se torna uma arma para tolher pessoas que amam a Bíblia e querem estudá-la, mas que ainda não são doutores, bacharéis, secretários de teólogos ou adeptos a um credo, organização ou dogma, mas, contudo, são amantes da Palavra de Deus. Falácias Essa expressão surge como uma espécie de um eco advindo de um requintado vocabulário que aparece em meio a um modernismo fulgente que acaba servindo como uma forma de bloqueio do estudo da Bíblia, tal expressão parece ter o intuito de esculpir qual seria o melhor método de estudar a Bíblia, e, claro, de quem pode fornecer este método, não é somente uma questão de hermenêutica, tem a ver com “selecionado”, uma “turma”, um “colegiado”; gera-se um impelir intelectual que muitas vezes é inegociável, desproporcional porque quem está do outro lado não teria as credenciais para aptidão de tal prática, este mesmo lado não teria a devida formação intelectual capaz de usar os mesmos substantivos para responder à altura dos questionamentos já fixados em respostas sistematizadas pela academia, ficando, assim, na verdade elitizado e restringido a maneira de ler e aprender a Bíblia, uma espécie de “modos operandi”; na teoria todos podem ler a Bíblia na prática poucos podem interpretá-la ou aprender dela. “É preciso compreender o texto no grego original”, diz o intelectual, portanto, conduzir-se nas conclusões dentro de um método se faz necessário, afinal tenho que entender corretamente o grego, o problema é que o método é tão mordaz que o texto grego no fim se rende a ele. Dizer que isso e aquilo é assim ou assado é chegar à conclusão do impossível, pois ninguém é autorizado a dizer que isto ou aquilo é a verdade de Deus senão o Espírito da Verdade (aliás estamos autorizados, mas de acordo com a verdade incontestável da Palavra, como por exemplo, Jesus ressuscitou, somente um não cristão diria o contrário) é aí que academia cai e o teologuês fica desempregado. Há muitos doutores tão cheios de problemas quanto aquele simples irmão que pode ter entendido errado um texto da Bíblia; essa ambiência engessada na verdade é como trazer de volta o “latim para as missas”. No fim a regra é clara:  “interprete, sim, a Bíblia, mas do meu jeito, do jeito que estou ensinando no meu livro!”  Mas o que surpreende não são os métodos aplicados por eles para fazer hermenêutica, mas o valor exacerbado aos métodos e o enorme descuido do homem, ou seja, haja o método certo mesmo que exista um homem errado; mas Deus trabalha, justamente, de forma contrária, Ele primeiro quer o homem certo e depois a Palavra de Deus poderá ser liberada sem impedimentos ou danos. É por isso que a turma do teologuês pouco sabe sobre o quebrantamento do homem exterior, eles sempre procuram a academia para resolver seus problemas, mas desconhecem os tratos de Deus, acham que a boa pregação é aquela que vem de um sermão bem organizado e elaborado com retoques de crítica textual e palavras no grego e hebraico. No fim se o sermão parecer imprestável basta recorrer a algumas palavras difíceis ou requintadas e sutilmente citar duas ou três expressões misturando latim, hebraico e grego que no fim dirão: “aquele pregador era muito erudito” sem saber o que de fato ele pregou. A pergunta que faço é, isso que é o Ministério da Palavra? Não quero, contudo, negar as falácias, elas de fato existem, mas mesmo que irmãos simples possam fazer uso delas ainda é um direito que eles tem de errar ou de aprender errando. “Ele começou a falar ousadamente na sinagoga. Quando o ouviram Priscila e Áquila, o levaram consigo e lhe declararam mais pontualmente o caminho de Deus.” [Atos 18.26 – ARC, grifos meus]. Percebemos o trato com um irmão que não estava tão esclarecido em alguns pontos e Priscila e Áquila o ajudam; sabe-se que Apolo estava equivocado em algumas partes do ensino cristão, mas a Bíblia é tão bela que – mesmo assim – diz que ele era poderoso nas Escrituras, mesmo estando, talvez, doutrinariamente errado em alguns pontos. A Bíblia não diz que

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