Depois de em Efésios descortinar as glorias da Igreja como o Corpo de Cristo, o aumento, a plenitude Daquele que tudo enche em todas as coisas, chegou a vez de na Epístola aos Colossenses, a pena de Govett nos desvelar sobre as páginas dessa obra profunda e erudita, as glorias do próprio Cabeça do Corpo – Jesus Cristo – em todo fulgor de sua gloriosa Pessoa e Obra.
Aqui somos levados a contemplar o assunto do Novo-Homem universal, mas do ponto de vista de Cristo como a Cabeça. O Cristo pré-existente, eterno, divino e todavia encarnado, morto, sepultado ressurreto e ascendido, em quem habita toda a plenitude da Divindade. Em toda a Sua excelência, majestade e gloria, em quem os crentes estão e no qual nada falta para a edificação conforme o suprimento abundante que vem desse que é a Cabeça do Corpo. As glorias que os crentes possuem, deveres dos quais são encarregados e os perigos que enfrentam no que tange a descentralização de Cristo, são também brilhantemente apontados por Govett, a medida que o seguimos com sua piedosa e erudita exposição em mais essa “Epístola da prisão” escrita pelo apóstolo dos gentios.