Chamados Para Ser Santos (1Co 1.2)
O que a Bíblia nos ensina sobre ser santos? A nossa santificação é baseada apenas na posição de Cristo da qual desfruto locativamente? Podemos dizer que há tipos de santificação ou santidade no Novo Testamento? Essas perguntas são respondidas neste artigo, onde vamos considerar a posição, disposição e disciplina na santificação dos filhos de Deus.
Continue com a gente e nos vemos no próximo post :)

O DESIGN DA SANTIFICAÇÃO DOS FILHOS DE DEUS
Podemos facilmente compreender à luz da Bíblia que a palavra “santos” se dá em comum a todos os filhos de Deus, que em suma foram separados do mundo; a palavra santo quer dizer isso. Imagine que eu tenha feito um bolo de chocolate delicioso, e sei que muitos podem devorá-lo em poucos minutos, todavia também sei que tem uma pessoa querida que desejo que experimente esse bolo, o que faço então? Antes de deixar o bolo disponível a todos da casa, eu corto um pedaço especial e reservo para dar àquela pessoa que gosto. O que fiz? Simplesmente santifiquei aquele pedaço, eu fiz isso posicionalmente. Deus fez isso conosco em Cristo.
A partir de Cristo ele nos separou para alguém especial, e, esse Alguém especial é o próprio Senhor Jesus. Isto é santidade posicional, ou, como chamo, santidade reservada. Deus o Pai fez isso. Jesus disse: “aquele que o meu Pai me dá vem a mim…”. O Senhor ora dizendo que todos que o Pai deu a Ele foram protegidos. Também que suas ovelhas não haviam se perdido, e que jamais pereceriam.
Notemos que isso é a santidade em Cristo e para Cristo. Deus faz isso por um lado e Cristo por outro. Agora, é diferente, é o Senhor que nos reserva ao Pai, porém dentro d’Ele. É como se Jesus se deliciasse com um “bolo” que o Pai fez para Ele e que o “bolo” agora dentro de Cristo, passa a fazer parte d’Ele próprio. Assim, o Pai se deleita na satisfação do Filho e o Filho satisfaz o Pai com o que o Pai Lhe deu.
Santificação Locativa
Vejamos uma passagem bíblica que nos mostra que nos tornamos santos em Cristo e isso não tem nada a ver com a gente.
Paulo, chamado para ser apóstolo de Cristo Jesus por vontade de Deus, e Sóstenes, nosso irmão, à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus (...)”. (1 Coríntios 1.1-2a – TB, grifo nosso).
Percebamos que o texto está sendo bem claro, “santificados em Cristo” esta santidade se dá pelo local, o local é Cristo Jesus. Fomos santificados para dentro d’Ele. Esta santidade não tem cooperação nenhuma de nossa parte, é obra total de Deus. A palavra “santificados” está no modo passivo, indicando que algo foi feito em nós e não foi por nós.
Ainda no mesmo versículo olhemos a sequência:
“...chamados a ser santos...” (v. 2b). Consideremos a parte ‘a’ do versículo, ‘santificados em CRISTO JESUS’; parte ‘b’, ‘chamados a ser santos’. Ora, (a) não diz que já fui santificado? Por que (b) diz: chamado a ser santos? É que (a) trata da nossa santidade posicional encontrada dentro de Cristo e (b) trata da santidade da qual fomos chamados a praticar, a primeira é posicionada, a segunda é disposicionada. Portanto, todo salvo dado pelo Pai a Cristo, Seu Filho, é separado para e dentro do Filho. Isso é totalmente passivo. Inclusive na língua grega essa expressão “santificados” é um perfeito, particípio, passivo; uma ação plena em destaque no texto, tal expressão quer chamar nossa atenção, seu background é Cristo Jesus. Já na parte (b), temos o verbo εἰμί (eimi) no grego o qual é o verbo ser/estar, como o to be do inglês. Nesta hora em diante este verbo não carrega mais passividade, ele é vertido como οὔσῃ (ussē) está no perfeito ativo, o que indica que a atividade agora passa a ser de responsabilidade daquele que foi chamado, o fato de estar no modo particípio também é para chamar a atenção para esse assunto.
No mesmo versículo temos as duas santidades, a passiva e posicionada em Cristo e a ativa em disposição para viver a santidade posicionada.
Esta disposição é muito importante porque a santidade é o elemento que nos coloca em condições de ver o Senhor. Como verei Deus se não sou santo? Como contemplarei a face do Senhor sem santidade?
Nossa salvação nos torna santificados, mas nossa prática de Cristo experimentando-O em nosso viver nos torna praticantes dessa santificação que recebemos por estar no Senhor. Essa santificação do “em Cristo” deve entrar em vigor quando compreender, que embora, esteja santificado em Cristo, Deus me chamou para ser santo. Primeiro sou santificado, depois chamado para ser santo.
Santificação Dinâmica
Quando falamos anteriormente da santidade posicional, estávamos nos referindo a algo estático, ou seja, não se mexe, não se move e é um fato acabado, pois se deve unicamente à nossa união em fé com Cristo. Contudo, temos também a santificação disposicional ou experimental, ele está ligada com o chamado, fomos santificados, mas, ao mesmo tempo, chamados para ser santos. O “ser santos” é algo praticável, por isso dizemos: “dinâmico”, ou seja, é algo que respondo, se baseia na minha experiência, portanto está ligado à minha comunhão com o Espírito Santo. Antes estava ligado com minha união a Cristo quando fui justificado, o que chamamos de “em Cristo”, agora se refere à resposta que dou diante não da Vida de Cristo, mas do Viver de Cristo. Isto acontece no e por causa do Espírito. Uma questão está em Cristo, a outra no Espírito.
São como duas asas, de um lado tenho a asa do “em Cristo” do outro a asa do “no Espírito”. O Espírito Santo agora me faz progredir devido à vida de Cristo para que eu responda o chamamento para ser santo. Tal proposição será eficiente apenas se eu responder com fé no Senhor e permitir Seu agir em mim.
Contudo, ainda que eu tenha que desenvolver o papel de praticante, o resultado sempre será de dependência do Senhor, a nossa resposta é uma resposta de fé tanto quanto foi quando fui justificado por Cristo.
Cristo também é nossa santificação assim como nossa justificação. Paulo, apóstolo, diz isso com toda clareza possível:
“Mas vocês são d’Ele em Cristo Jesus, o qual foi feito sabedoria nossa da parte de Deus; justiça, e santificação, e redenção” (1Co 1.30 — tradução minha direta do texto grego NA28, grifo nosso).
“A palavra “foi feito” ou “se tornou” está na voz passiva na língua grega, isto equivale dizer que Jesus é feito algo em nós para nós, portanto, além de nos justificar, é, também, por meio d’Ele que somos santificados. E não somente Ele é o meio da nossa santificação como finaliza com nossa “redenção”, ou seja, aquele momento final que seremos totalmente libertos do corpo corruptível revestido de um novo corpo pneumático, o qual não carrega a mancha da Queda e não contém o veneno do pecado.
“Então, my friends, Cristo é tudo isso; por isto Ele tem que ser tudo em todos.
“Mesmo nossa proposta de ser santos deve estar na Pessoa Bendita de Cristo, isto é permanecer na videira para o Senhor comunicar Sua vida incriada o tempo todo na nossa experiência dinâmica. Veja ainda:
“Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho [...] e aos que predestinou, a estes também chamou; e aos que chamou, a estes também justificou; e aos que justificou, a estes também glorificou” (Rm 8.29, 30 — TB).
Esse texto é muito belo, ele diz que Deus em algum momento tendo nos conhecido por antecipação compreendeu que nós em algum momento iríamos crer no Seu Filho, a partir daí Ele então nos predestina. Consideremos toda a beleza da passagem, os verbos todos estão construídos no aoristo indicativo, muitos gramáticos e eruditos do grego ao compor este aspecto verbal em língua como o português, espanhol ou inglês, usam o pretérito, e realmente esta é a forma mais correta, pois não diz: “nos predestinará” ou “nos justificará”, e sim que tal coisa já aconteceu, porque Deus sabe de todas as coisas, e trata 0 processo como já acabado, porém a ser cumprido em algum momento no tempo.
A beleza da passagem é que Deus sabendo que alguém que depositaria fé em Seu Filho Jesus Cristo que esta pessoa, portanto, estaria envolvida em todas a etapas mencionadas; nenhuma delas se quebraria; por isso que já está feito; por isso o verbo está no aoristo, pois uma vez predestinado, tudo o mais está junto.
Para uma compreensão mais detalhada deste assunto acesso o post: Jesus Morreu Por Todos
Veja que predestinado vem após conhecido, primeiro Deus sabe quem somos e somente depois nos predestina, portanto, não é algo feito sem critério, é Deus sabendo de todas as coisas. Mas, agora, permita-se enxergar a beleza, a partir do momento que se predestina, o chamamento, a justificação e a glorificação são inseparáveis; por isso, estão no passado e não no presente, tampouco no futuro, ainda que tudo se realize no futuro a garantia é pretérita. É por essa razão que um cristão uma vez salvo é assim para todo sempre, porque o mesmo que chama é o mesmo que glorifica, ou seja, que coloca na glória de Deus e ressuscita dando um corpo glorioso.
Desta forma fica claro que tudo é Cristo e tudo é feito por Deus; em suma, nossa santificação é feita por Deus, ainda que a temos que praticar. O mesmo que justifica é o que glorifica. A justificação é a garantia da glorificação. Portanto, não existe nenhum crente que em algum momento foi justificado, pela fé, que não será glorificado (ainda que tardiamente).
Porém, a glorificação é algo advindo após o processo de santificação, pois sem santificação ninguém verá o Senhor com diz o autor de Hebreus, ninguém será admitido na Glória de Deus sem ter atingido o ápice da santificação, pois ela é o elemento prático e posicional que antecede a glória.
Assim, fica muito claro que todos seremos santificados. Desde o momento que fomos predestinados seremos glorificados, a glorificação é o fim da predestinação, logo a predestinação não está relacionada com a salvação, mas seu fim é a glorificação, portanto, para que eu chegue na glorificação o Senhor terá que me justificar é por isso que Ele me chama.
Lembre-se que em 1Co 1.2 eu sou santificado, mas também chamado, primeiro sou santificado e depois chamado para ser santo. Esse chamamento é a convocação que Deus faz de mim e para mim a fim cumprir todos os elos do Seu propósito que é culminar com a glorificação. Paulo havia dito que Cristo Jesus foi feito nossa sabedoria advinda de Deus, depois diz que Ele era nossa justificação, santificação e redenção. Isso quer dizer que a sabedoria de Deus em nós que é Cristo é também a justificação, santificação e redenção, a menos que tudo se cumpra não haverá sabedoria de Deus. Portanto, a partir do momento que um dos elos dessa corrente não se cumpre, a Sabedoria de Deus é destruída.
Essa é a sabedoria de Deus, que eu seja justificado, santificado e experimente a redenção final. Além disso, toda essa experiência conjugada que finaliza com nossa redenção é feita por sabedoria, não nossa, mas de Deus e quem é essa sabedoria? Agora não estamos mais dizendo: “que sabedoria?”, “quem é a sabedoria?”. Ela é Cristo! Cristo então é minha santificação. Isso, ao mesmo tempo, é a sabedoria experiência e a Sabedoria Pessoa.
Paulo ainda nos ensina algo magnânimo:
“Como, portanto, recebestes a Cristo Jesus, o Senhor, assim n’Ele andai” (Cl 2.6 — TB).
Agora o apóstolo está nos ensinando o método, sabemos que Cristo é chamado de Caminho (Jo 14.6), portanto deixemos os métodos e vivamos em Cristo, pois Ele é o Caminho. Mas repare que há um ensino metodológico aqui, algo experimental, empírico. Ele diz como recebestes a Cristo, agora, da mesma forma andem n’Ele. Receber a Cristo é o que está em João 1.12 “portanto aos que o receberam, a saber, o que creem no seu Nome...” receber Cristo está muito claro no Novo Testamento, é algo relacionado a crer no Nome d’Ele. Isso é fé. É crer n’Ele.
Mas, Paulo, está dizendo que da mesma forma que O recebi, devo andar n’Ele; isso significa que viver a vida cristã em Cristo também é por fé. Andar no Senhor é crer no Senhor, nada mais pode ser feito. Portanto, ser santo de forma prática e disposicional é totalmente por fé.
Uma vez disseram ao Senhor no plural: “o que devemos fazer para realizar as obras de Deus”. Jesus ouve a pergunta no plural e responde no singular: “a obra de Deus é esta: ‘que creiais n’Aquele que Ele enviou’” (João 6. 28-29).
Jesus não responde no plural como foi a forma que foi feita a pergunta, mas diz de apenas uma obra: “crer naquele que o Pai enviou”, todas as demais obras devem ser originadas desta, isto indica que Deus não aceita nenhuma obra que vem de nós sem esta ter origem na fé do Filho.
Isso é tão claro nas Escrituras que Jesus repreendeu Marta ainda que ela tivesse atarefada em lhe servir, muito provavelmente estava preparando alguma refeição, cuidando da cozinha e outras tarefas, mas todos esses cuidados eram para servir o Senhor que estava na casa delas. Jesus diz que Maria, que estava perto d’Ele O ouvindo aos seus pés, escolhera a melhor parte. Portanto, mesmo obras que façamos cuja disposição seja servir o Senhor, pode estar destoada da veracidade de Cristo. Ele diz: “uma coisa só é necessária, e Maria escolheu a melhor parte”. Essa única coisa é Ele. É crer n’Ele. O viver vem da fé depositada n’Ele e da fé que é d’Ele próprio. Por isso, Paulo fala em Colossenses 2.6 que a mesma forma que utilizamos para receber o Senhor Jesus deve ser usada para andar n’Ele.
Paulo é ainda mais objetivo nesta passagem a seguir:
“...e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus...” (Gl 2.20b).
Viver a vida de Cristo é viver pela fé d’Ele, crendo n’Ele e do modo d’Ele. Claro que teremos que ter obras, Tiago nos deixa isso muito claro, mas a origem sempre será Cristo, senão no máximo seremos como Marta, faremos serviços para Ele, quando deveríamos servi-lO n’Ele. Sabemos que, a melhor parte é de Maria. Essas coisas são princípios preciosos para sabermos viver a vida de santidade disposicional.
Santificação Disciplinar
Já tratamos da santificação posicional guardada em Cristo e da santificação disposicional dinâmica advinda da vida de Cristo pela fé. Porém, a Bíblia ainda parece nos reservar outra forma de santificação. Não que seja uma terceira forma, na verdade, é como a santificação deve acontecer em nossas vidas quando não apresentamos o curso normal do viver cristão.
O autor de Hebreus diz que Deus nos disciplina, vejamos como está na Bíblia:
“É para disciplina que sofreis (Deus vos trata como a filhos); pois qual o filho a quem não corrige seu pai?” (12.7 — TB).
O autor diz que o sofrimento da disciplina é uma amostra de filiação, pois um pai só poderia disciplinar seus filhos e não “os dos vizinhos”. Deus tem seus filhos, portanto, Ele, e principalmente Ele, disciplinará com muito mais lógica do que os pais carnais, porque Ele precisa tornar seus filhos parecidos com Ele no seu caráter. Deus impõe Seu padrão de família. Isso é um trato totalmente familiar, Ele faz isso com vistas a tornar nosso comportamento amoldado ao Seu Filho. Desta disciplina todos precisamos, e não somente precisamos, mas devemos participar, pois ela é a autenticidade da nossa filiação.
“Mas, se estais sem disciplina, da qual todos se têm tornado participantes, logo, sois bastardos e não filhos.” (12.8 — TB, grifo nosso).
A palavra bastardo aqui não é para olharmos para os bastardos; o autor não quer dizer algo negativo sobre filhos ilegítimos ou de pais diferentes, mas quer usar o termo de forma pedagógica para ensinar as igrejas de Deus que podem haver pessoas que parecem irmãos quando de fato não o são, assim como filhos bastardos que parecem ser filhos legítimos quando na verdade não são.
Portanto, a disciplina de Deus é algo comum a todos os santos. Quando não temos disciplinas temos que ir até Deus a fim de saber o que está acontecendo. Deus nunca vai deixar Seus filhos à mercê de seus próprios comportamentos.
Bem-aventurado e Santos
As nomenclaturas “bem-aventurado” e “santo” são de grande importância, elas devem ser consideradas.
A menção separadas dessas palavras acontecem várias vezes na Bíblia, em especial no Novo Testamento.
Como, por exemplo, Paulo citar Davi ao aplicar a experiência da justiça:
“Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputará pecado.” (Rm 4.8 – TB).
Paulo mais uma vez usa o termo ao dizer o quão feliz aquele homem que não tem sua consciência reprovada por pecado:
“(...) Bem-aventurado é aquele que não se condena naquilo que aprova.” (Rm 14.22b – TB).
Paulo é um dos que mais utiliza a palavra “bem-aventurado” ela aparece em língua grega grafada: μακάριος (makarios) que denota de se irrompe em felicidade. Tal felicidade quase sempre proporcionada por algo que acontece no homem pelo homem fazer algo. Por exemplo, em Atos 26.2, Paulo se declara como bem-aventurado por fazer sua defesa diante do rei Agripa. O mesmo Paulo usa novamente makarios ao dizer que se a mulher se manter viúva será mais bem-aventurada em 1Co 7.40.
Tais menções consideram escolhas ou momentos entre os homens que os puseram em situações de bem-aventurança. Portanto, makarios marca isso de modo geral. Ou seja, uma experiência ou uma coisa que fazem hoje que os torna plenos amanhã. E nada mais clássico que makarios aparecendo no sermão da montanha por nosso Senhor.
Se considerarmos a ocasião dos makarios da montanha veremos motivos de muita tristeza, por exemplo, Jesus diz que os perseguidos serão makarios, assim como os pobres, os que choram; mas, como podem ser benditos ou felizes se enfrentam isso?
Primeiro, porque enfrentam isso com o Senhor; mas indo um pouco mais além, parece que o Senhor considera suas dores e dificuldades como uma potente fonte de recompensa. É como se nosso Senhor quisesse nos recompensar e encontrasse uma grande fonte para estabelecer isso, nosso sofrimento por Ele.
Então makarios no grego é uma forma de dizer e relatar uma grande felicidade e motivo de irrompente bendição. Ela se cumprem em dois modos, no sofrimento, com a presença marcante do Senhor em cada momento de dor e dificuldade e com a recompensa futura dada pelo próprio Senhor.
Já o adjetivo “santos”, faz parte do que já abrangemos, falamos da santidade localizada em Cristo e de sermos santos práticos atendendo o chamado à santificação. Mas há ainda uma santidade provocada pela disciplina de Deus.
A disciplina de Deus visa 2 coisas, uma delas é que, por meio dela, não sejamos condenados com o mundo; segundo que por meio dela somos santificados.
A santidade provocada pelo arranjo da disciplina de Deus é para podermos ver o Senhor. De acordo com o autor de Hebreus a disciplina acontece para sermos santificados, logo é uma resposta natural no momento de nosso quebrantamento provocado pelo Espírito Santo.
O objetivo da disciplina de Deus, enquanto estamos vivos, é para sermos condicionados a ver o Senhor, porém ver o Senhor é um advento que só pode ser concretizado, de fato, na ressurreição dos corpos gloriosos.